O que aprendi sobre o Quilombos

 

Quilombo é uma comunidade de descendentes de pessoas escravizadas. Mais especificamente, eles são descendentes de pessoas que fugiram de escravidão. Durante o período da escravidão, havia uma lei que dizia que quilombos podiam ser formados com só três pessoas. Mas, como sabemos, também podem ser grupos grandes como o de Palmares que surgiu no Brasil durante o período colonial. Quilombos existem em todas as regiões do Brasil, e eu admiro a resistência das pessoas que neles viveram e vivem contra a escravidão. Hoje em dia, os quilombos preservam sua cultura única de uma forma muito especial. Quando viajamos ao Quilombo Kaonge, nós aprendemos sobre a sua comunidade por meio da própria comunidade, especificamente, aprendemos sobre sua economia, comida, e práticas médicas. Na foto que carreguei, estamos aprendendo como fazer dendê. Dendê é um óleo feito de nozes de palma, e pode ser usado para comidas e produtos de beleza. Os quilombolas são pessoas que não desperdiçam seus materiais. Eu digo isso porque eles usam o resto do palmito para acender o fogo. Quando visitamos Kaonge, também aprendemos sobre sua economia e o banco deles. Seu banco é um banco social, significando que é operado e apoiado pela comunidade. Quando alguém quer fazer um empréstimo, os trabalhadores do banco perguntam aos vizinhos da pessoa se a pessoa é confiável no pagamento de suas contas. Essa estratégia cria responsabilidade e confiança dentro da comunidade e do banco. Eu acho que é essencial aprendermos sobre quilombos porque quando aprendemos sobre pessoas escravizadas em todo o mundo (especificamente nos EUA), muitas vezes vemos como elas eram incrivelmente vulneráveis às suas circunstâncias, mas quase nunca aprendemos sobre as pessoas que foram capazes de fugir e lutar contra os colonizadores e a institução da escravidão. Acho que as histórias de as pessoas escravizadas muitas vezes as retratam como fracas, mas é importante compreender que as pessoas escravizadas foram corajosas e fortes o suficiente para fugir e lutar por si mesmas, e os seus descendentes são resilientes o suficiente para preservar a sua cultura e manter a sua história viva.

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