Quilombos: Amy Morales

 



Os quilombos são importante no Brasil porque representam a luta que os escravizados enfrentaram contra a escravidão e sua resistência. Os quilombos foram formadas quando os escravizados fugiam para viver em liberdade com outros fugidos. Achei muito interessante que um dos palestrantes falou que só três pessoas juntos já poderiam ser considerados um quilombo. O nome dessas comunidades, quilombo, tem origens africanas e significa acampamento, então um quilombola é uma pessoa que mora num quilombo. Durante nosso tour ao redor Pelourinho e a cidade alta, aprendemos sobre Zumbi, o líder do quilombo dos palmares. O quilombo dos palmares foi importante e muito impressionante como o maior quilombo da América Latina com quase 20 mil habitantes. Além disso, em nossa excursão para o quilombo Kaonge na Cachoeira, nos aprendemos mais sobre como os quilombos funcionam hoje em dia. No Kaonge, aprendemos como as pessoas faziam o azeite de dendê e fiquei impressionada como é feita. No entanto, o que mais me impressionou foi que no processo de fazer o azeite, nada da planta foi desperdiçado. Por exemplo, o que sobrou após extrair todo o azeite foi usado para iniciar e alimentar o fogo. Minha hipótese e que talvez esse habito de não desperdiçar nada veio de quando os primeiros habitantes dos quilombos precisavam usar todo que podiam para sobreviver. Além disso, eu também achei muito interessante o banco do Kaonge e a moeda chamada Sururu que está apresentada na foto. Aprendemos que o banco foi fundado para promover a desenvolvimento da economia do Kaonge. Eles fazem isso por meio de não cobrar juros ao conceder empréstimos, o que, portanto, facilita que os membros da comunidade possam crescer seus negócios ou até mesmo sobreviver se estão em problemas financeiros. Finalmente, após dessa excursão e as palestras, aprendemos que esses quilombos são importantes para que as comunidades negras mantenham suas tradições, identidade, e historia.


Comentários

  1. Oo-ewõw! Sua descrição foi maravilhosa e me faz lembrar sobre a sustentabilidade dos quilombos. Eles usam cada parte das plantas como o azeite. Foi uma hipótese bem inteligente sobre os métodos de sobrevivência; eu concordo. Essa eficiência é interessante cientificamente e historicamente. Nas muitas culturas modernas, nós desperdiçamos muito e não nos importamos sobre as consequências nem a segurança alimentar dos outros. Eu estou pensando sobre o lembrete da Senhora Clara Ramos para não desperdiçar. Nós devemos implementar essa ideia em geral! Estou inspirado nos seus comentários e pensamentos para considerar mais sobre esses assuntos.

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  2. Olá Amy! Gostei muito das suas reflexões! O que você falou sobre o dendê foi muito introspectivo e também acho na mesma coisa; para sobreviver no meio da nada, é preciso usar todos os seus recursos. Falando mais sobre o Kaonge, a sua economia lá e como ela funciona também acreditei muito interessante. É realmente assombroso a cultura e comunidade que aquele quilombo ainda mantém hoje em dia através da sua ingenuidade.

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