Quilombos: História, importância e luta

 


Nas aulas e quando visitamos o quilombo Kaonge (representado na foto acima), aprendi sobre o contexto histórico dos quilombos e sua formação. Quilombos foram criados pelas pessoas escravizadas que fugiram das condições de escravidão e se unificaram para se proteger. Essas comunidades ficavam muito longe dos centros urbanos que já existiam para que elas pudessem sobreviver sem a interferência da sociedade escravocrata. Por isso, quilombos muitas vezes ficavam dentro da mata e no interior do Brasil. Sendo assim, as comunidades quilombolas mudaram a geografia e a paisagem do continente ao penetrar a mata densa. 


Além disso, é importante notar que o quilombo não é somente um lugar físico, mas pode ser visto como processo, e, nesse caso, um processo de comunidade, resistência e união. Um processo não acaba, mas continua, todo o tempo se transformando e se adaptando. Os quilombos existem assim: sem fim e sem trajetória linear. Hoje em dia, comunidades quilombolas ainda existem e enfrentam muitos desafios. A luta dessas comunidades é importante porque elas merecem os mesmos recursos e oportunidades que outras comunidades mais ricas e privilegiadas já têm há muito tempo.


No Kaonge, aprendi sobre algumas tentativas de revitalizar a economia da comunidade. Por exemplo, as pessoas lá desenvolveram um sistema de moeda social que apoia projetos comunitários. Essa comunidade também usa ‘turismo étnico’ para estimular a economia local e também como forma de mostrar e preservar suas práticas culturais. A luta dessas pessoas negras para proteger sua cultura e história ainda é muito importante e difícil. Por exemplo, é muito difícil uma pessoa quilombola ingressar numa universidade federal. Por isso, existe uma falta de representação das pessoas dessas comunidades em muitas profissões. É importante que nós apoiemos os direitos e a luta dessas comunidades.


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