Postagem 2--Emily Hinckley

 

Eu tirei essa foto no parque Dique do Tororó uma semana atrás. No lago, tem oito esculturas dos seguintes orixás: Oxum, Ogum, Oxóssi, Xangô, Oxalá, Iemanjá, Nanã, e Iansã. Essa foto representa os deuses principais do Candomblé, uma religião sincrética que reuniu as práticas do catolicismo com as tradições religiosas da África Ocidental. Essa imagem não só mostra algumas das figuras mais importantes nessa religião, mas também demonstra a coexistência que existe entre o catolicismo (a maior religião do Brasil) e o Candomblé aqui na Bahia. Apesar de ser um país predominantemente católico, a cidade de Salvador ainda honra as práticas de Candomblé. Na palestra do Professor Willys, eu aprendi que o candomblé desenvolveu para ajudar as pessoas escravizadas manter a identidade deles depois de que foi removida deles. Por exemplo, os nomes dos orixás vêm da língua Iorubá, uma língua que se origina na África Ocidental e que ainda é falado hoje em dia. Também aprendi que cada Orixá tem características e significados diferentes: Oxalá é associado com a criação, Iemanjá é associada com a maternidade, Xangô é associado com a justiça, e Ogum é associado com coragem. Além disso, eu aprendi no passeio pela cidade com Fred que cada orixá tem o seu próprio movimento de dança, e que a dança é uma maneira para se conectar com e honrar os orixás. Muitas dessas danças, como a mesma religião, tem origens africanas. Para mim, é muito interessante ver como quase todas as pessoas parecem aceitar (menos as pessoas evangélicas no Brasil) o Candomblé como parte fundamental da cultura de Salvador, até as pessoas mais católicas e religiosas.