Postagem 2—Bridget Goodman

 

A foto que eu escolhi para essa postagem é da “Sala dos Milagres” na Igreja Nosso Senhor do Bonfim. Numa sala na igreja, as pessoas praticantes podem colocar coisas que representam “milagres” que Deus permitiu. No teto da sala, há muitas partes do corpo que representam vários “milagres” associadas com essas partes do corpo. Do mesmo jeito, a sala é cheia de fotos, diplomas, histórias dos jornais, e vários outros itens simbólicos para os “milagres” associados com eles. 

 

Para mim, essa sala chamou minha atenção porque anteriormente, eu nunca vi coisas assim numa igreja. Na minha opinião, eu nunca vi uma coisa assim numa igreja porque aqui em Salvador, a sala representa uma coisa única sobre religião aqui: há muita mais influência das outras práticas espirituais e religiões que são integradas nas igrejas católicas.

Por exemplo, na palestra do Professor Willys na semana passada, eu aprendi que aqui em Salvador, a maioria das pessoas dizem que elas são católicas. Por outro lado, poucas pessoas dizem que eles praticam outras práticas espirituais como Candomblé. Mas, de acordo com o Professor Willys, muitas pessoas aqui, que dizem aqui que eles são católicas, participam nas outras práticas espirituais ou religiões. Além disso, por causa dos estigmas relacionados com essas outras religiões, como Candomblé, pessoas não têm a vontade de se identificar com eles nas coisas formais como nas coleções de dados. Mas essas pessoas participam nas tradições e incluem partes dessas outras religiões nas suas próprias práticas espirituais—por exemplo, a sala dos milagres é tão aceita pelas católicas aqui que Professor Willys disse que a sala é um exemplo de catolicismo popular.

Do mesmo jeito, foi bem interessante para mim ouvir na palestra do Professor Willys e aprender mais sobre essa práticas nas nossas aulas como. Por exemplo, historicamente, o Candomblé usou sincretismo para permitir pessoas escravizadas a manter suas tradições com o uso de partes do catolicismo (como os santos) para esconder suas tradições. Mas, ao mesmo tempo aqui em Salvador, o contrário aconteceu também: aspetos de Candomblé, e outras práticas espirituais, voltaram para as igrejas católicas tradicionais.