Quilombos: Comunidades Sustentáveis—Bridget Goodman



 

Os quilombos são comunidades que começaram no Brasil no século XVI pelas pessoas que, antes escravizadas, fugiam da escravidão para construir suas próprias comunidades. Ao longo do tempo, essas comunidades se desenvolveram como redes de comunidades, não como comunidades isoladas. Essa prática permitiu às comunidades quilombolas apoiar outras comunidades quilombolas fora dos sistemas dominantes do Brasil nessa época.  


Essas comunidades—que começaram a expansão do Brasil para o interior—eram, e ainda são, comunidades que têm o propósito de resistência e preservação cultural que fortalece essas comunidades. Aprendemos na aula que hoje em dia, o Brasil tem 192 comunidades quilombolas que são oficialmente reconhecidas pela lei e 1.779 comunidades que estão tentando ganhar reconhecimento oficial do governo como comunidades quilombolas.


Acho que comunidades assim, que têm uma preocupação central de cuidar da sua própria comunidade, podem ensinar muito para as pessoas que não moram em comunidades quilombolas. Por exemplo, quando visitamos o Quilombo Kaonge (onde eu tirei a foto para essa postagem!) aprendi que eles têm uma moeda social chamada sururu que é equivalente em valor ao do real. Essa moeda social incentiva pessoas a usarem seu dinheiro dentro da comunidade—não gastar seu dinheiro fora da comunidade—então tem o objetivo de fortalecer a comunidade economicamente.   


Adicionalmente, a maneira de vida que vimos lá parece muito sustentável. Por exemplo, durante nosso tempo lá, eles nos ensinaram como fazer azeite de dendê, comemos ostras da fazenda de ostras que eles têm lá, etc. Mas, acho que não é uma comunidade somente sustentável da perspectiva do uso da alimentação local que tem um impacto positivo no meio ambiente, mas também é sustentável no sentido de essas decisões também permitirem que a comunidade se torne cultural e economicamente mais forte.


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